Artista plástico brasileiro nascido no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, ligado a tendências vanguardistas como a pop art e o happening. Iniciou sua aprendizagem artística (1957) cursando aulas noturnas de desenho no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro e no ano seguinte começou a trabalhar como programador visual em revistas e casas editoras cariocas, atividade que desenvolveu por cerca de oito anos. Matriculou-se (1960) na antiga Escola Nacional de Belas-Artes, onde estudou xilogravura com Adir Botelho, mas afastou-se do curso no ano seguinte.
Exibiu (1964) sua primeira mostra, de desenhos e litografias, na Galeria Vila Rica, mas só no ano seguinte realizaria uma individual de repercussão, na Galeria Relevo, quando começam a surgir os temas urbanos que iriam caracterizar nos próximos anos sua pintura. Passou a se destacar como um dos principais representantes da vanguarda carioca, quando participou de Opinião 65 no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1965). Foi premiado no Salão Nacional de Arte Moderna (1967) com uma viagem ao estrangeiro e assim permaneceu Em New York, USA, por quatro anos (1968-1972) onde expôs e ampliou sua base cultural.
Também participou, com uma série de casas-roupas, do Fashion Show Poetry Event, mostra idealizada por um grupo de jovens poetas americanos, que contou com a participação de Andy Warhol, Les Levine e Robert Plate. De volta ao Brasil, participou de diversas mostras coletivas de artistas brasileiros de vanguarda. Foi co-fundador e diretor da revista de vanguarda Malas artes (1975-1976) e dirigiu com sucesso a Escola de Artes Visuais - INEART do Parque Lage, Rio de Janeiro (1975-1978). Com uma bolsa da The John Simon Guggenheim Memorial Foundation (1978), mais uma vez visitou os Estados Unidos, passando também por México e Guatemala. Expôs no Rio de Janeiro (1980) a série Registro policial e fez uma nova viagem ao exterior (1982), a convite do Deutsche Akademischer Austauschdienst Künstler Program, permanecendo cerca de um ano em Berlim como artista residente.
Expôs em São Paulo a série Beijos (1989), numa individual em que lançou o livro Rubens Gerchman, sobre seus trinta anos de pintura. DesEnvolvendo uma intensa carreira tem participado de eventos em muitas capitais e cidades do Brasil e do exterior como Joinville, Porto Alegre, Curitiba, Caxias do Sul, Salvador, João Pessoa, Paris, Buenos Aires, Córdoba, Calí, Tóquio, Nova Iorque, Medellín, Bruxelas, Londres, México, Toronto, Washington, Lisboa, Berlim, etc. Modernista e ativista, alguns críticos chegam a lhe classificar como popular ou popularesco. Faleceu em 2008
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