É mãe, cantora e compositora (não nesta ordem). Cronista em busca da poesia esquecida destes dias perdidos, Dulce (sobre)viveu (a)os anos 80, e procura uma forma de se renovar sem se tornar cinza. Ela ouve a voz da chuva, acredita no poder do desejo, e brinca de amar o cinema, a música e a vida. Parceira de Frejat, Moska e Celso Fonseca, Dulce Quental é caleidoscópica.
a musica é um lugar
pra onde eu posso voltar
a musica é minha mãe
minha língua materna
haverá sempre um lugar
para mim e para ela
um violão um pedaço de papel
uma piscadela
basta uma pequena nota
um pedaço de fustão
uma pedrinha torta
um grão de feijão
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