segunda-feira, 1 de junho de 2009

o tempo acordou doente
mas ele ja se curara
do curare, da ansiedade, da insonia
apoplexia,e da frialdade.
Houve um tempo em que era são
e tinha todos os dentes e fazia passatempo
e assinava coquetel.
Evitava linha cruzada e dizia alô.
Mas o tempo ficou velho , surdo e mais doente.
Agora reclamava de dor de dente e não entrava em filas.
Era tempo preferencial e optava voluntariamente pelo acaso.
Rifava segundos e sorteava minutos e de tempo em tempo
doava grosas de horas, cuidando de rosas.Gostava da genealogia
da família Rosa.Rui Barbosa conhecera-lhe e encantara-se.
O silêncio de Rui era muito barulhento na abreviatura de Rui R e OSA
na de Barbosa, Rosa.Havia uma pedra e uma rosa .
Mas no tempo que já passou já adoecera e adoçara o café.
O café lhe fizera feliz e a moça tambem era feliz na xícara de Paris.
Parigi, parece que foi onde @.
Vamos curar o Tempo, vamos lhe ocultar a conta do Hospital.
Trazer de volta a ilusão palpitando na caixa craneana.Caixa de banana.cacho de banana
Vamos falar baixinho e não acordar o tempo

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